segunda-feira, 30 de maio de 2011

Clássicos do Cinema

Cinema é feito de filmes e filmes necessitam de grandes interpretações.
Ao longo da história do cinema, desde os irmãos Lumiére até a atualidade, grandes atrizes povoaram as emoções transmitidas pela telona e suas gradezas marcaram os séculos XX e XXI.
Reconhecimento pelo talento, fascínio pelo encantamento, devoção à beleza, sensibilidade à dramaticidade... São muitos os motivos que levam platéias e telecpectadores isolados a nutrir grande amor por aquelas que ensinaram ao mundo o que é ser uma Estrela.

 Eis um Hall de imensuráveis mitos da Sétima Arte:

Maureen O'hara


Anita Page


Lucille Ball



Anita Ekberg



Ingrid Bergman



Barbara Stanwyck




Vesronica Lake


Deborah Kerr



Vivien Leigh



Hedi Lamar



Rita Hayworth




Ava Gardner




Greta Garbo



Marlene Dietrich




Marilyn Monroe




Laren Bacall




Sophia Loren



Cláudia Cardinale




Romy Schneider




Audrey Hepburn



Anna Karina



Elizabeth Taylor




Joan Crawford




Brigitte Bardot




Gina Lollobrigida




Catherine Deneuve



Ursula Andrews




Jacqueline Bisset




Jeanne Moreau




Katharine Hepburn




Grace Kelly




***

Bette Davies




À estas grandes Mulheres do Cinema apenas a ETERNIDADE!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tá Passando...

Em todos os cinemas do país o filme "Água para Elefantes".

O longa é baseado em livro homônimo e conta a estória de um estudante de veterinária Jacob (o super teen idol Robert Pattinson) que conhece e se apaixona por Marlena (a linda e legalmente loira Reese Witherspoon), uma estrela de um circo de uma época antiga. Eles descobrem a beleza em meio ao mundo do de sacrifícios do Circo, e se juntam através de sua compaixão por um elefante especial. Contra todas as probabilidades – incluindo a fúria do carismático, porém perigoso, marido de Marlena, August (Christopher Waltz, o perfeito ator coadjuvante de Bastardos Inglórios) – Jacob e Marlena encontram um amor para a vida inteira.


 Além de uma trama beeem romantica e "fru-fru" o filme tem um elenco sensacional! Vale a pena ver e conferir as atuações e os lindos rostos em cena!



Pipoquinhas!

News da Sétima Arte

Lady Di vira filme em b-r-e-v-e!!!

 E seguindo o embalo do casamento real que virou os olhos de mais de 1/3 da população mundial para a Inglaterra e a Monarquia Britânica, trazemos para vocês novidades da Sétima Arte nesta linha: uma biografia da Princesa Diana!!!

No ano em que Lady Di completaria 50 anos, um filme deve lembrar a vida da princesa britânica que morreu em 1997. E a atriz escolhida para viver Diana no cinema é a inglesa Keira Knightley (mais conhecida por Piratas do Caribe). "Os produtores acham que ela é perfeita para o papel", adiantou uma fonte a jornais britânicos.
O projeto está em fase inicial e a previsão de lançamento para 2011 quer marcar, além do aniversário da princesa, os 30 anos do casamento dela com o príncipe Charles, com quem teve os dois filhos, William e Harry. A atriz que interpretará a mãe de Lady Di, Frances Shand Kydd, também já está definida: será Helen Mirren.
"O filme deve seguir a mesma linha de A Rainha (filme de 2006), detalhando os altos e baixos do casamento e da vida de Diana", conta a fonte que não foi identificada.

 Néh lindúh???  


 Pipoquinhas!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Resenha Crítica: Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961)


Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s) é um filme da década 1961 que se inicia com uma cena pacata: um plano amplo e crescente da 5ª avenida, ao raiar do dia, põe em fusão o cinza do céu nublado com o do asfalto e das construções da cidade “Capital do Mundo”. Esse plano de abertura, com a avenida e as calçadas quase desertas, revelam um paradigma das grandes porções urbanas que é uma individualização e um distanciamento entre os citadinos passível de ser expresso através do vazio de cores e pessoas naquele perímetro – uma espécie de representação da solidão e do vazio não atípico nos moradores destas megalópoles.
O trabalho do diretor Blake Edwards narra a relação inusitada entre Holly Golyghtly (Audrey Hepburn), uma prostituta, na qual se observa a manifestação da grandiosidade da cidade em contraponto ao vazio existencial; com o romancista amador Paul “Fred” Varjak (George Peppard). O filme é uma adaptação do romance homônimo de Truman Capote, cujo roteiro foi elaborado por ele e George Axelrod.
O silêncio, a melancolia e a pouca atitude cromática da cena inicial são transportados para um contraste estabelecido pela aproximação de um táxi amarelo do fundo para o início do plano em tomada linear. O táxi aqui atua enquanto símbolo dessa Nova York gigantesca e da necessidade de se desbravar diariamente as suas imensidões. O táxi pára e a cena é, então, focada em plano lateral, perpendicular à 5ª Avenida. Dele desce Holly em um vestido de festa preto com um café expresso e um sanduíche nas mãos. A chegada da personagem à vitrine da Tiffany’s, esta com suas jóias brilhantes e seus veludos coloridos, marca a iconização do consumo enquanto entidade social – enquanto amizade que preenche o silêncio. Essas contraposições vêm por construir a dualidade nova-iorquina: tanto fria e viciosa quanto reluzente e deslumbrante.
Holly é uma garota que recebe 50,00 dólares para "entrar no banheiro" de senhores distintos da alta sociedade nova-iorquina. Com uma visão por vezes pueril e ingênua, ela busca viver da melhor forma que pode sonhando em casar-se com um milionário e obter uma vida de diva das colunas sociais. Em meio aos grandes monumentos de fascínio da cidade atrelados a esse sonho, é a joalheria, que nomeia tanto a obra literária quanto a cinematográfica, o grande objeto de desejo da personagem. A Tiffany’s atua como uma espécie de personagem, haja vista a sua manifestação no imaginário da jovem interpretada por Hepburn, assim como por sua imanente atuação no desenvolvimento da trama. A loja explicita o vício urbano do consumo enquanto meio de satisfação dos anseios (quiçá carências) pessoais. Neste fascínio consumista trazido na obra, vêm imbricadas as ditaduras da moda e dos sinalizadores de status social. É exatamente esse universo de aparências que conduz a personagem Holly ao longo do filme. Ela é uma solitária meretriz que almeja mudar sua condição de vida por meio de um casamento no Upper Est Side de Manhattan – ou mesmo no exterior, como lhe surge a chance de noivado com um rico agropecuário brasileiro. Enquanto tal sonho não se realiza, ela produz uma atmosfera de devaneios que amenizam as insatisfações de sua realidade em uma busca pela sensação de felicidade – mesmo que artificial.
Quando o escritor amador Paul Varjak aparece, inicia-se uma amizade e uma paixão que contrariam a ambição de Holly de enriquecer. Ele, a quem ela insiste em chamar por “Fred”, é bancado por uma socialite, de quem é amante. De início, “Fred” tem dificuldades em compreender o mundo paralelo de Holly, sua vizinha, com todo aquele deslumbramento pueril e, em gênese, fictício. As questões morais do roteiro, emprestadas do romance original, trazem à baila múltiplas formas de se prostituir o corpo e o intelecto. Assim como a jovem interpretada por Audrey prostitui-se corporeamente em finas festas do High Society, Paul retribui com favores sexuais os incentivos à sua atividade literária – prostituindo seu conhecimento.  São estas as relações perversas do ambiente urbano o que é trazido por Bonequinha de Luxo e, são esses mesmos elementos os considerados por Holly quando do estabelecimento de sua preferência pela atmosfera da fantasia em detrimento do real. A experiência dela é confrontada com a inocência suburbana do escritor no que cerne às realidades da vida, mas é a pureza de espírito da jovem o que se sobressai à visão corrupta das atitudes de Paul. Noutras palavras, tem-se abordada a prostituição das relações sociais e a cidade como o seu fomento e o seu terreno: o dar para receber em troca.
Moon River, tema do filme, é interpretada por Hepburn em uma das cenas mais belas do filme – quando Paul compreende a essência pura e sonhadora de Holly que apenas deseja uma vida mais bonita de se viver. A câmera oscila em planos ora de cima para baixo, ora frontais e ora de baixo para cima. A cena compreende o silêncio solitário da cidade, o isolamento existente entre Holly e Paul para com o restante do lugar. A canção conclama um mundo melhor, uma vida mais plena que, todavia, encontra-se distante, além de um rio largo, o qual ela espera algum dia poder atravessar. Chegar à outra margem e adentrar a realidade sonhada por Holly implica negar-se à paixão que sente por seu vizinho e perpetuar a sua prostituição em relações sociais rentáveis. Para Paul essa travessia pode significar seu amor por Holly ou a sua ascensão editorial. É a cidade como palco da luta do homem com sua essência e suas ambições. Em que esquina reside a felicidade?
Bonequinha de Luxo é um filme bastante apetitoso de se assistir. Traz à baila importantes reflexões acerca da vida em meio social e à moral que permeia as relações e impulsiona a vida nas cidades. Com uma fotografia deslumbrante e um humor fino, crítico, irônico e elegante, prende a atenção do expectador. Marco no cinema, na moda, na música – sua música tema “Moon River” ganhou o Grammy de Canção do Ano – e de adaptação, Breakfast at Tiffany’s é peça fundamental na filmografia de qualquer cinéfilo!

 Pipoquinhas!

Nosso Cinema de Bairro

Este é um blog que vem com a incubência maior de abordar o Cinema como aquele instrumento lúdico que nos diverte, apetece e inebria. O Cinema como o melhor amigo e a grande alegria, a máxima profusão artística sensorial, semiótica e semiológica da contemporaneidade.
 Aqui, filmes, atores, diretores, roteiros, trilhas sonoras, adaptações, remakes, figurinos, animações e críticas serão abordados segundo dois princípios deleitosos ao leitor:

 1) O prazer mágico e o gozo entusiástico pela Sétima Arte, onde o Cinema e seus componentes serão trazidos na ótica de textos-fãs;

2) A técnica, a impressão, a simbologia de cada obra e suas características acadêmicas de modo a pôr o leitor amante do Cinema a par do universo "behind the scenes".

Com textos de autoria do próprio Nosso Cinema de Bairro e de cinéfilos convidados, este espaço vai abraçar a telona e suas produções com todo o amor de quem vê nesse tipo de trabalho artístico muito mais do que reproduções de pelícolas, mas um pouco da vida de todos nós!

 Bem vindos! E prapare-se que a sessão já vai começar!!! *-*


    Pipoquinhas!